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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

POÉTICO *By Carlos René Oliveira


Imagem: Compartilhada de Amarisso New York

POÉTICO

Wellington D'Alessandro Filho, Escritor de livros de mistério, espionagem e ficção científica alcançou considerável reconhecimento do público e da crítica com quatro livros publicados em edições na Inglaterra e posteriormente no Brasil. Brasileiro, que adotou pseudônimo para todas as edições. Um de seus livros sobre a Inteligência Artificial alcançou grande sucesso.

Ele decidiu ingressar no mundo poético, fez estudos, e para tanto criou, uma página no Facebook com o seu verdadeiro nome sem qualquer adjetivo em acréscimo, e começou a publicar poemas razoáveis e bons. Na Apresentação: Poeta. Tinha também com o seu ingresso nesta Arte um outro objetivo que não apenas o diletantismo ou vaidade.

Ele era cuidadoso nas imagens em suas publicações, muito bem tratadas e adequadas aos textos, usando a sua experiência de Publicitário e Artista Plástico.

Página aberta, publicou diversas vezes para o público em Geral e se esmerou, nos títulos, nas primeiras palavras que iriam circular como notificações. Exemplo: " O Amor na Ilha da Agonia", onde estaria contida toda a força de chamada.

Sementes bem lançadas, surgiram interessadas em conhecer o novo Poeta, normalmente mulheres apreciadoras do romantismo, a se verem nos escritos, a receber uma atenção mesmo que longínqua.

Definidos os princípios de sua publicação, esmerou-se D'Alessandro no tratamento respeitoso e cortês. Ele publicava também músicas de Roberto Carlos, por ser o Artista aquele que mais valorizou a mulher em toda a sua carreira.

Textos pequenos de interesse geral, algumas abordagens leves de comportamento, moda, etiqueta, culinária e muitas imagens de animais, cidades, turismo, artesanato, conhecimentos adquiridos nos seus Ofícios.

Junto a ele foram para a sua página quatro profissionais da sua Agência, que representaram o seu Staff, e outras pessoas do mundo da Internet, sem vinculação direta com a Poesia.

E até se surpreendeu com o bom desenvolvimento e aceitação da página.
Minucioso, examinava cuidadosamente todos os comentários que chegavam, as curtidas e tratava com atenção os comentários, sempre personalizadamente.

Examinava as miniaturas das fotografias, ia às páginas e as vasculhava sob o aspecto da intelectualidade e dos sentimentos de quem comentava.

Quando aquelas Leitoras ou Leitores voltassem aos box de comentários de outras publicações, ele tinha dados para uma maior atenção. As páginas que visitava em pesquisas eram quase sempre abertas, ia aos amigos e tudo anotava.

Um novo Poeta na Praça chegou ao conhecimento de uma inteligente, ótima Poetisa, bela e excelente estrategista - Sonia Gonçalves - à procura de novos nomes a trazer a lume no seu Grupo.

Os dois executaram um bailado e, convidado, Wellington D'Alessandro Filho, acolheu e passou a colaborar no relevante Grupo brasileiro e também no Blog, neste ingressando ainda em temas de mistério e psicologia.

Artista novato, por duas vezes na semana, comentava também as publicações de outros Poetas, abrindo um leque de mais alegria, comunicação e aperfeiçoamento.

A Poetisa Líder participava ativamente destas Rodadas, consideradas Saraus pinga-fogo. Ele estava fazendo amigos.

Ele observou que Luna Kássia, uma linda mulher inteligente de forte presença, o acompanhara ou no Grupo Poético já se encontrava. E o que mais o encantava era a sua inteligência. Igualmente Poetisa.

Aquele tipo de mulher que brilha numa conversação, ingressando num ambiente como uma Modelo do Campo, pela refinada simplicidade. Mulher que em silêncio fala com os olhos, os sorrisos, os gestos delicados. Tudo que um homem ajuizado gostaria de ter ao seu lado.

D' Alessandro um expert em expressões e identificação facial, foi se aprofundando na analise de Luna. Sua localização atual era uma ilha grega e a nacionalidade, Portuguesa.

E neste trabalho foi se encantando, se enamorando por aquela mulher . E, como sempre ocorre no mundo da Poesia, foi dando a ela uma atenção especial, umas palavrinhas bem estudadas respondendo os seus comentários ou comentando as suas Poesias.
E com grande cuidado para não chamar a atenção.

Mas neste metiê todos são macacos velhos, onde o mais bobo sobe pau de sebo de costas.

Um Leitor e também Poeta, Paulo Lira, fino no trato, deu um toque em um comentário: - Poeta D'Alessandro, a Poetisa Luna está atrasada. Ela não é disto. O que terá ocorrido ?

Disfarçou D'Alessandro: - Realmente, Poeta Paulo Lira. E eu gosto tanto dos comentários dela. Também dos seus que são muito pertinentes e bons.

D' Alessandro começou a dedicar atenção a outras e outros. Disfarce ou boas intenções ?

Até que ele publicou um Poema que continha:

"... Gaivota, atravesse o Oceano.
Você é capaz e sabe, por instinto, a direção.
Deixe na janela do seu atual amor
uma cartinha explicando, por alto, o seu novo voo ..."

Desandaram as declarações de Amor de Luna, apaixonadas, fortes no Messenger, respondidas com afeto e entusiasmo; versos e bordados.
Amaram-se. Fizeram planos. D' Alessandro enviou fotografias da casa onde residiriam no Brasil, comodidades para uma eleita entre tantas. E Luna abriu a sua vida em detalhes para o seu apaixonado. E assim foi por um bom tempo.

D' Alessandro havia montado um esquema de apoio com duas publicitárias da Criação um de Atendimento e um Redator Especial da sua Agência que se filiaram ao Grupo e que já atuavam na sua página.
Além da Escritora Margarida de França, em de São Paulo, sua Amiga pessoal, forte presença no bater o martelo final.

Torcidas normais que podem ocorrer no Mundo da Poesia. Sendo indispensável a discrição e até algumas indagações de disfarce ao Poeta-Líder.

No final da tarde, em cafés, bistrôs a equipe de D'Alessandro estabelecia os rumos da Poesia e logo seus colegas cuidaram da contenção dos laços amorosos daquele que estava se perdendo.

Numa visita que fez D' Alessandro à página de Luna, verificou uma publicação com diversas fotografias de Luna e um senhor bem mais velho, aparência perfeita de milionário, ambos com roupas de banho, mergulho, chapéus num iate, em bares, lojas da moda. Abraços e beijos.


A alegria estampada por ambos parecia verdadeira e a localização, de fato, era no Mediterrâneo. Na única fotografia em que Luna estava sozinha, D' Alessandro fez um comentário delicado. Ela retirou dois dias após toda aquela publicação.

A partir deste dia ocorreu o inesperado. Luna desapareceu da sua página e do Grupo. Decorrido um razoável tempo, a Equipe de Apoio de D'Alessandro autorizou a publicação da análise da Letra de uma canção. Um teste fortíssimo:

" Olha
No brilho de uma estrela que já não existe
É lá que meu amor te vê e ainda insiste
Como se calculasse um mapa astral

Juro
Eu não te quero mais como eu queria
Se o coração me ouvisse não andava assim
Pisando em cacos de amor " Cacos de Amor"
Composição de Luisa Possi, que interpreta com sua Mãe Zizi Possi. ( Link e Letra no primeiro comentário)

Um sucesso na Página e no Grupo. Mas nenhum eco de Luna.

Todo Poeta tem um mote musical e D'Alessandro assumiu estes versos.
Sempre nos seus Poemas e Crônicas, que abordavam questões tristes, de solidão , ,eçamcolia, ao final ele apresentava uma Porta, uma Redenção da Dor.
Quase ninguém era responsável pela sua dor.

E com este estilo de reflexão e janela para o Sol obteve duas Distinções Poéticas em apenas nove meses. Tempos da ausência.

Vários meses após a separação, os sentimentos de amor não poderiam subsistir, pelo seu temperamento e dinâmica dos trabalhos da Publicidade, e da Poesia.

Prosseguiu no trabalho poético até de forma melhor, mais solta. A entusiamada participação da Poetisa Sonia Gonçalves prosseguiu, despertando os diversos Poetas a ver o coletivo da Poesia: abraçando, incentivando outros, em congraçamento.

Ela sentia que D'Alessandro, um Condor Andino, voava com uma asa ferida e redobrava-lhe a atenção com alegria, entusiasmo.

A Poesia ajudou em muito o trabalho de criação da Agência de Publicidade nos textos que se tornaram uma boa novidade no mercado.

Este sempre foi o objetivo especial que levou D'Alessandro a ingressar na Arte Poética. A perfeita compreensão da linguagem e dos anseios sentimentais do público.

Wellington D'Alessandro Filho já estava concluindo mais um livro de mistério. Trabalhando a plenos pulmões, contente, quando recebeu na sua página e com publicação no Grupo uma canção, acompanhada de umas poucas palavrinhas inocentes, publicada por Luna.

Outra Vez - interpretação de Gal Costa - Composição de Roberto Carlos, o Artista da estima D'Alessandro.

" Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi, dos amores que eu tive,
O mais complicado e o mais simples pra mim
Você foi o maior dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu ...
E é por essas e outras
Que a minha saudade faz lembrar
De tudo outra vez..."

Carlos René Oliveira. Brasília - Distrito Federal - Brasil, 10/11/2017.
Imagem: Compartilhada de Amarisso New York.

Outra Vez. O Link e a Letra também no Segundo comentário:https://www.youtube.com/watch?v=pKtnIqsGvTk

" Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi, dos amores que eu tive,
O mais complicado e o mais simples pra mim
Você foi o maior dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu ...
E é por essas e outras
Que a minha saudade faz lembrar
De tudo outra vez....
Você foi
A mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi
O caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim
Outra vez
Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder
Você foi
Toda a felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
só assim sinto você bem perto de mim"

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