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sábado, 23 de julho de 2016

Posando pelado prá Revista ”PLEY BÓI” (humor) By Arnaldo Leodegário Pereira

(Imagem colhida da internet)


Posando pelado prá Revista ”PLEY BÓI” (humor)

-- As muier gosta de home grandão anssim de 1,90 cm maisomeno... Fortão! -- Grandãããoo!... -- As muier gosta de home de peito anssim Q’nem-eu peludão - meu!... -- Bom!.. eu num sô Grandãããoo, eu tem 1,60 cm mai sô fortão! -- Tenh’os ombro largããoo, Grandããoo!... do jeito qui’elas gosta. -- Tenh’as mão grande também... – muier gosta de home das mão grande!... -- Muier gosta de home do peito peludãããooo! -- muier gosta de peito de home peludãããoo!.. -- Muier gosta de home qui tem tudo Grandãããããoooo! -- Bom! Mai eu tô aqui prá contá pr’oceis que eu posei pelado prá revista “Pley Boi” – Eu tinha um sonh’antigo de posar pelado prá “Pley Boi”, mai-só pras muirerada... – Sabe meu? Aquele sonh’anssim de vê sua foto peladããããoooo na revista”Pley Boi”?... -- Nas capa da revista-sabe? -- E as muier tudo pará nas banca, oiá, e comprá a revista! -- Sabe-meu? Mai se é pras muierada, intão tem que sê revista ”Pley Gierll”!. --- O feminino de “Pley Boi” num é “Pley Gierll”? -- Ô meu! C’eis num repara não, qu’o-meu ingrêis é minxuruca memo!.. -- Cum’eu sô fortão, a revista min chamô prá posá peladão!... -- Ahhh - meu!!!... topei na hora!!! – No dia dos’insaio, quer dizê, quando eu fui posá, tinha bastante muier no estúdio. – Tava anssim - óóhh!!! Lotado-meu! – O estúdio! -- Tinha a fotógrafa... e a assistente dela... também fotógrafa!... – Tudo muier... -- Tinha a camareira e a assistente dela... -- tudo muiér! Tinha a produtora e mai uma assistente... dela!... -- Tinha duas cabelelera... – Tinha duas maquiadora!... -- Tinha uma copera,... e a muiér que serve cafezim.... -- Tinha a muier da contabilidade! -- Tinha a manicura... -- Num sei prá quê se eu num vô pintá as unha!... -- Tinha a telefonista!..., Tinha a secretária! -- Tinha a recepcionista!... -- Ahhh!!! Tinha também a muier que cuida da limpeza... -- Sabe-meu-muier que passa pano? -- Bom!!! Eu to aqui prá contá pro’ceis qui eu posei peladão prá “Pley Boi”. – Aí meu! Nois foi pr’os insaio... – Aí!... tirei a camisa!... -- Meu!!! N’i-qui as muier viu meu peitããoo anssim-peludo... -- As muier ficô tudo babando-meu!!! -- As muierada pirô-meu!... -- As muierada gostô memo de vê minha barriga tanquim-meu!... -- Óóóó!!!... Saradona! Minha barriga tanquim – meu!... -- e meu umbigo intãããoo!... -- Véio!!!... As muier pirô-meu!!! -- Sabe-umbigo anssim com covinha?... – Anssim! Covinha-covado-memo-meu? -- As muierada pirava-meu!... -- As muirada ficava babando-anssim–ingual-cachorru-loco-meu!... -- Só via muier tapando a boca e os oioc’as-duas mão-elas disfarçava pr’eu-num vê mai eu fingia qui num tava vendo-mai eu tava vendo tudinho-véio!!!... -- As muierada ficava anssim... Óóóó!... -- Ann-Anssimm!!! C’a-boca-berta-anssimm-óóóó!... -- Ansssimm! -- Fecha mai a boca que-tá apareceno teu dente podre-meu! -- Sacô?... -- Véio! Foi um quiprocó naquele estúdio!!! -- Parece inté qui as muierada quiria-inté me agarrá!... Sabe-meu?... -- Uma hora lá eu fiquei cum muito medo!.. -- Bom!.. Eu to aqui pá falá pr’oceis cum’é que eu posei pelado prá revista “Pley Boi”.. Véio do céu!!! -- Nunca vi muierada tarada anssim!!! -- Aí eu fiquei só de zorba-meu!... -- Sabe zorba?... -- Intão!... Meu!... – Véio-do céu!!!... as muier pirô!!! -- N’i-qui elas viu meu jueio!.. meu!... -- Qu’i-avoroço!!! -- Parece que muier nunca viu jueio de home! -- Sabe-meu? Meu jueio é grandãããoo!.. e bonitããoo!.. -- Num sei cum’é que meu jueio é anssim grandããoo!... -- Minhas coxa também é bonita-meu!... As muierada fica pirada-véio!... -- Aí veio! Nóis féis as foto!... Prá revista “Pley-Boi” -- Meu! Me deu um frissão!!! Só de pensá qui eu ia Pará nas capa da “Pley Boi” ... -- Nas capa só não! Em tudo a revista “Pley Boi”. -- As muierada ficô babando c’o meu muque bem fortão!... -- Véio-do céu!!!...intão eu acordei c’o-travessero todo babado.... era só eu que-tava sonhando – de posá pelado na revista “Pley Boi”... -- Minha muier tava-me chaquaiando prá eu acordá-etava-me xingando porqui-eu babei-tudim-otravessero... -- Acorda seu-estrupício-babão!!! -- Num-temvergonha-ta-babando-tudomeutravessero!!! -- E-o trabalh-quevaidar-prá-lavátoda’essanojera???!!! -- Véi-que-vexame!!! -- Nuncamai-quer-terumsonhasssim! -- As muieradababavaq’nemcachorru-loco-veio!... só de vêmeupeitopeludããoo-e-minhabarrigadetanquinho-e-meu-umbigodecovinha-e-meu jueio bonitão!... Véio!.. O Ministério da Saúde Informa em Edição Extra-ordinária!!! Este texto é proibido pr’as.muier que não resiste a um home fortãoããoo Q’nem eu!... Anssim-Posá na “Pley Boi”. (adariV àp ad ordeP) Este texto está registrado no Escritório de Direitos Autorais sob o nº 618-350 Livro 1-186 Folha 234 Em 14/10/2013 RJ. Arnaldo Leodegário Pereira

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Sertanojo? Ou Espermanejo? By Arnaldo Leodegário Pereira.







Sertanojo? Ou Espermanejo?

(crônica)

Nos idos dos anos mil e novecentos e antigamente, nossos pais acordavam às 4: hs da manhã, para ir trabalhar na roça, coavam um café delicioso, e enquanto preparavam-se para sair, o rádio de pilhas já estava ligado tocando o melhor da música sertaneja daquela época. Ao final do dia retornavam para casa, à noite, ouviam pela rádio Nacional, Record, Difusora, Excelsior, Piratininga ou Tupi, as maiores duplas e o melhor da música rural. Muitas duplas desfilavam repertórios belos da nossa música cabocla. Aos domingos, em várias rádios, tinham programas caipiras ao vivo durante o dia, à noite tudo se repetia com outras duplas. Muitas e boas duplas! Cada dia da semana era dia de duas ou três, pois os programas eram de uma hora para cada. Eram três por noite durante toda a semana. Não existia a televisão e aqueles vizinhos que não tinham rádio vinham tomar uma xícara de café, prosear e principalmente ouvir o que havia de melhor da moda de viola. Atualmente, com o pretexto de uma “nova roupagem”, a música sertaneja perdeu a vergonha e tirou a roupa e a orgia rola solta. O apelo comercial, a libertinagem e a libidinagem destruíram o romantismo e a inocência das letras, transformaram a música sertaneja. Só sobrou o esperma, já não se sabe se é Sertanojo ou se Espermanejo. São letras medíocres, sem sentido nem conteúdo, cuja finalidade é narrar atos sexuais, transas. Com finalidade comercial, usando palavras e frases de duplo sentido ou mesmo sentido Único.... Duplas “sertanejas” que são (figuras) que parecem ter saído de desenho animado japonês. ... E a Música sertaneja passou a ser sinônimo de bacanal, orgia e sacanagem. Proliferaram as duplas “sertanejas” ou Espermanejas. Já não dá mais para saber se o espermatozóide invadiu a música sertaneja ou se foi a música sertaneja que invadiu o espermatozóide. O sertanejo está de cama, ou na cama! A caboclinha da roça já tirou a roupa, pegou o avião das nove, e foi parar no motel em New York. O caipira virou Cowboy. A mocinha acanhada já sai para dar uma “fugidinha”, e até paga (Pau). O caipira de outrora trocou o chapéu de palha pelo brinco, o cabelo espetado, o esmalte na unha e calça apertadinha. A flor do sertão trocou o banho de rio pelo “banho de xampú”. Assim confirma-se mais uma vez que o que era sertanejo virou Espermanejo. Tá todo mundo pelado!... Dupla sertaneja agora virou: Menstruação& Menopausa. Só se fala em Chifre, Cama e Traição.... Bacanal a Rolé!... A orgia rola solta! A Choupana virou Mansão. O Rancho de sapé virou Motel. O Alazão do caipira agora é uma Ferrari, ou um jatinho Super-sônico. A Viola caipira agora são modernas Guitarras. A inocente Moda caipira agora é só Sacanagem de 1ª. ...E, Dá-lhe Bacanal!!! A Sacanagem da TV chegou à música “RURAL” hoje, Não precisa espremer muito um CD para molhar o chão com (esperma)!!!... Agora já existe até Espermanejo “Universitário”.... Não me levem a mal! Não sou puritano Nem tão pouco tenho nada contra. É apenas mera observação! Fria análise dos fatos, pura e simplesmente do ponto de vista de quem só analisa. Mesmo assim! Gosto da música sertanoja!...

Este texto está registrado no Escritório de Direitos Autorais sob o nº 576-645 Livro 1-101 Folha 218 Em 03/10/2012 RJ.

Arnaldo Leodegário Pereira.